Imagine-se em mudança.
De onde você nem sabe o endereço que era,
e nem o que será.
Se é que será...
Porque você cai no meio do caminho;
nem era longe,
nem era perto.
Era longe.
Da crise.
Do paraíso.
Era perto.
Do desconhecido,
do inolvidável nato.
Havia um endereço seu,
mas você jamais chegou lá.
O que você acha dessa crise?,
e mais murmuraria eu:
Acho, que nem sei eu nem você.
Crises, são equações não resolvidas.
Onde os números algorítimos,
blindados por suas matrizes perfeitas,
não dizem a mim nada novo,
nem a você a que venho.
Nem a quem vou em mim,
eu em você.
Mera estatística.
E eu, pensando,
nada sou,
que sei,
do que deveria,
ser
(Que abomino,
o 'quê nem sei que sou'.
A benção, gurus!).
(in memoriam de Brasil, um vira-latas de família que caiu do caminhão entre Fabriciano e BH. Os mais velhos é que sabem contar essa istorinha... Dele nunca mais se soube, embora pprocurado lhe houvera alguém, sem sucesso por dias)
Blog do pessoal da TransUNO. Para exercício de ferramenta moderna de comunicação. Textos e imagens sob visualização externa. Pede-se a devida discreção na redação, além de buscar correção ortográfica e gramatical.